As espécies com grande afinidade para a água denominam-se hidrófilas; as espécies xerófilas adaptaram-se a ambientes com reduzida e irregular disponibilidade de água.
Adaptações dos animais- A concentração de sais na água ou salinidade é um fator determinante da presença de organismos vivos nos ambientes aquáticos.
Revestimentos impermeáveis, hábitos noturnos ou perdas mínimas de água através da urina e das fezes são adaptações frequentes em animais sujeitos a climas desérticos.
- O dromedário pode viajar pelo deserto escaldante durante oito dias sem comer nem beber.
- Obtém da gordura armazenada na sua bossa a água de que necessita para sobreviver.
- Quando a água e a comia estão disponíveis, recupera o seu peso em dois ou três dias e consegue beber, de uma só vez, 150 litros de água.
fig.1( dromedário)
Algumas adaptações das plantas das dunas à falta de água:
- Funcho marítimo- Tem as folhas carnudas para armazenar água.
- Madorneira- Tem folhas finas para perder menos água por evaporação.
- Cardo marítimo- As folhas são revestidas por serosa, que impermeabiliza e impede perdas excessivas de água.
- Luzerna das praias- Folhas revestidas por pilosidades para evitar perdas e água e proteger do solo.
- Poligno da praia- Tem folhas enroladas para perder menos água por evaporação.
Em solos arenosos, certas espécies apresenta raízes longas para conseguirem captar água a grande profundidade. Folhas e caules revestidos por ceras impermeáveis ou por pelos menos também ajudam a diminuir as perdas de água por transpiração.
No cato, as raízes permitem absorver rapidamente, sempre que chove, uma grande quantidade de água, pois espalham-se por uma grande área de terreno.
fig.2 (cato)
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